(Lucas Prates)
Um mês após a queda de um avião no cruzamento da rua Minerva com Belmiro Braga, no bairro Caiçara, duas vítimas permanecem internadas no Hospital João XXIII. Elas estão na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) com quadro de saúde estável e apresentam melhoras clínicas, de acordo com boletim médico divulgado pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
No dia 21 de outubro, um avião de pequeno porte caiu no bairro Caiçara, logo após decolar do aeroporto Carlos Prates, instalado a pouco mais de 1 km do local do acidente. A aeronave atingiu a rede elétrica e explodiu após encontrar o solo, deixando quatro mortos e incendiando três carros que estavam na via.
O acidente, segundo este ano com uma aeronave que partiu do aeroporto Carlos Prates, despertou um debate público sobre a insegurança vivida pela população da região Noroeste de Belo Horizonte. Somente nos bairros Caiçara e Padre Eustáquio, vivem mais de 38 mil pessoas.
Durante uma audiência pública realizada na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) no dia 7 de novembro, moradores propuseram a realização de uma consulta pública para avaliar uma mudança na localização do aeroporto.
Até o momento, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Força Aérea Brasileira (Cenipa), órgão responsáel pela investigação das causas do acidente, não divulgou relatório sobre o acidente ocorrido em outubro.
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