(Stock Photos e Creative Communs)
Quando se fala em Ucrânia, não há como não pensar na usina nuclear de Chernobyl, palco do maior desastre atômico desde as bombas de Hiroshima e Nagasaki, em 1986. Mas o país integrante da finada União Soviética tem muito mais a oferecer do que seu famigerado sarcófago radioativo. Odessa é uma das mais importantes cidades ucranianas e popular destino turístico, principalmente por seu litoral banhado pelo Mar Negro. As praias de Otrada, Arcadia, Malibu e Lanzheron são as mais populares. Mas para um brasileiro, voar mais de 30 horas para ver as praias ucranianas não é um grande argumento para se convencer nessa jornada. Mesmo assim, Odessa encanta por sua história que registra o início do Império Russo, em meados do século XVIII. No entanto, nada impede um banho no Mar Negro, onde vale aquela foto dos pés na areia molhada para expandir o acervo do Instagram. Clima ameno Com ruas arborizadas e uma grande variedade atrações como museus, praças e edificações históricas, caminhar pelas ruas de Odessa é ótimo passeio, uma vez que a temperatura é amena, variando de -2 °C no inverno a 23 °C no verão. Voar para Odessa é uma operação que exige paciência e disposição. De Belo Horizonte, são necessárias duas conexões, uma em Lisboa, e em seguida em Moscou, de onde se parte para o aeroporto internacional de Odessa. O tempo de todo o percurso é de 31 horas e custo dos bilhetes de ida e volta não ficam por menos de R$ 4.800. Trata-se de um roteiro para viajantes escolados, que não querem repetir os populares destinos europeus. Com uma excelente rede hoteleira, a cidade oferece opções de hoteis três estrelas com diárias a partir de R$ 60. Mas os mais refinados não saem por menos de R$ 200 a pernoite. Uma boa pedida é tomar um dos bondes elétricos que percorrem a cidade. Além de inusitado é rápido e eficiente. E quem tiver tempo de sobra e quiser esticar o passeio é possível ir de trem até a Moldávia.