UPAs registram queda em atendimentos e acompanham redução dos indicadores de Covid

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em BH começam a registrar queda nos atendimentos, depois de enfrentar sobrecarga no sistema público de saúde em Belo Horizonte nestes primeiros meses do ano. Dados da Secretaria Municipal de Saúde mostram que, em uma semana, a capital teve redução de cerca de 9% na demanda de pacientes.

Segundo a secretaria, de 31 de janeiro a 03 de fevereiro, as UPAs fizeram 6.990 atendimentos. Uma semana depois, no período de 07 a 10 de fevereiro o número passou para 6.375. Em nota, a pasta explicou que, “como atendem demandas espontâneas, sem necessidade de agendamento ou encaminhamento, o fluxo de procura é muito dinâmico”. Os dados incluem atendimentos a casos respiratórios e também casos não respiratórios.

A redução dos atendimento na capital acompanha também a queda dos indicadores de monitoramento de Covid-19 pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Em 31 de janeiro, duas semanas atrás, por exemplo, a ocupação dos leitos de enfermaria para Covid-19 estava em 90%, leitos de UTI em 85% e o número médio de transmissão por infectado (RT) era de 1,10. 

Nesta segunda-feira (14), de acordo com o boletim epidemiológico de Covid-19 da PBH, a ocupação dos leitos de enfermaria para a doença está em 58,4%, leitos de UTI em 77%, e o número médio de transmissão por infectado (RT) é de 0,89.

A secretaria de saúde informou ainda que monitora diariamente os números epidemiológicos e assistenciais da doença. E que qualquer agravamento que comprometa a capacidade de atendimento será tratado de forma devida, com o objetivo de preservar vidas.

Nas últimas semanas, uma das estratégias adotadas para resolver a crise de atendimento foi a ampliação do horário de funcionamento, inclusive aos fins de semana, dos nove centros de saúde, para o atendimento a pacientes com sintomas respiratórios. 

Pico em Minas

Na última semana o Secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, declarou que o pico da pandemia da Covid-19 em Minas Gerais, no início de fevereiro, já passou. E que grande parte do Estado vive uma queda na curva de casos confirmados, como já era esperado e foi observado em outros países.

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