A vacina Sputnik V, imunizante contra a Covid-19 desenvolvida na Rússia, tem eficácia de 91,6% contra a doença, segundo resultados preliminares de uma análise publicada nesta terça-feira (2) pela revista científica The Lancet.
Conforme informações de agências internacionais de notícias, os resultados são provenientes da última fase dos testes clínicos, a três, que incluiu dados de 19.866 voluntários. Desses,14.964 receberam doses do imunizante e 4.902 um placebo. A vacina é aplicada em duas doses, sendo a segunda após 21 dias da primeira.
Os resultados sugerem o início de um efeito parcialmente protetor entre 16 e 18 dias após a primeira dose. Entre os idosos que participaram, uma análise com 2.144 pessoas com mais de 60 anos mostrou uma taxa de eficácia de 91,8%.
No total, 16 voluntários do grupo que recebeu a vacina foram diagnosticados como casos positivos de Covid-19, representando 0,1%. Dos 4.900 que receberam um placebo, 62 foram infectados. (1,3%).
Se as análises forem confirmadas no estudo definitivo, a Sputnik V será uma das três vacinas no mundo com eficácia acima de 90%, ao lado dos imunizantes da Pfizer/BioNtech, com 95%, e da Moderna, de 94,5%.
O imunizante já foi aprovado e está sendo utilizada em países como Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela, além da Rússia. No Brasil, a vacina ainda não está sendo testada.