(Lucas Prates/ Hoje em Dia)
A ação de vândalos em equipamentos públicos de Belo Horizonte cresceu no último ano. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), foram registrados 425 casos em 2012 contra 375 no ano anterior, um aumento de 13%.
A prefeitura não sabe o custo exato com a depredação. A estimativa da Secretaria Municipal de Regulação Urbana é de um prejuízo aproximado de R$ 2,5 milhões, por ano, com o reparo de bancos de praças, placas, bebedouros, lixeiras e luminárias.
Apenas a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) precisou consertar ou substituir 902 lixeiras no ano passado, a um custo de R$ 57 mil. Já com bebedouros em parques municipais, foram gastos R$ 46 mil.
Em escolas municipais, a Secretaria de Educação desconhece qualquer ato de vandalismo em 2012. Os danos são reparados pelas próprias instituições de ensino, utilizando o valor do caixa escolar – gastos que não chegam ao conhecimento da secretaria.
Segundo a diretora da Fundação Municipal de Parques da área Norte, Aline Guerra, em alguns locais, como no parque Confisco, na Pampulha, até plantas são levadas. No Parque Universitário, foram roubados vasos sanitários, torneiras, portas e janelas.
Bem público
Para o especialista em segurança pública Robson Sávio Souza, o vandalismo é um problema social e não de polícia. Ele diz ser necessárias campanhas para conscientizar a população sobre os gastos com a depredação. “O custo é dividido com a sociedade”, afirma Robson. “É preciso acabar com a ideia de que o público não é de ninguém”, completa.
O vandalismo é crime, e a penalidade é detenção de um a seis meses ou multa.
Saiba mais sobre outros monumentos que foram pichados na http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/html/shelf/93