Erupções na pele são uma das características da doença (Centers for Disease Control and Prevention / Brian W.J. Mahy)
Todos os oito casos da varíola dos macacos em Minas são do sexo masculino. Seis pacientes são de Belo Horizonte e dois de Sete Lagoas, na região Central. Eles estão isolados, com quadro clínico estável e sem complicações.
A maioria tem histórico de viagem a São Paulo. Outros 12 casos suspeitos são investigados em cinco municípios pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Apesar de um dos pacientes ter sido infectado em Sete Lagoas, o governo mineiro não trata a notificação como transmissão comunitária. “Considera-se transmissão comunitária quando não é possível identificar a origem da infecção”, informou a SES.
Distribuição de casos no Estado:
Cidades com casos suspeitos:
Varíola dos macacos
A doença é causada por um vírus da família dos poxvírus, o mesmo da varíola humana, erradicada em 1980. A infecção geralmente resulta em um curto período de febre, seguido da formação de lesões e nódulos na pele ou erupção cutânea generalizada.
De acordo com o Ministério da Saúde, é considerado caso suspeito pessoas de qualquer idade que, a partir de 15 de março de 2022, tenham apresentado início súbito de febre, aumento dos gânglios e erupção cutânea.
Também é preciso ficar atento à exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória, contato físico direto, incluindo sexual, ou contato com material contaminado, como peças de vestuário ou roupas de cama, com algum paciente.
* Com informações de Raíssa Oliveira
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