(Marilda Cunha/BHTrans)
A BHTrans está aproveitando o período de férias para fazer a vistoria semestral do transporte escolar da capital, que em julho de 2018 conta com 2.218 veículos. Segundo a empresa, cerca de 350 itens são inspecionados como as partes mecânica, elétrica, de conservação do veículo e padronização visual.
Após passar por essa checagem geral, o transportador recebe a Autorização de Tráfego (AT), documento que permite a prestação so serviço por um período de seis meses e um selo é afixado no para brisa do carro. Quem não teve o veículo aprovado precisa retornar com o problema solucionado para receber o selo. O motorista que não fizer a vistoria é multado em R$293,24 e quem insistir em rodar paga a multa em dobro, além de ter o carro apreendido.
Os pais devem ficar atentos e cobrar essa autorização com os dados do veículo e do transportador, data da última vistoria e da próxima, além do número do selo.
Pelo telefone 156 é possível obter todas as informações sobre o prestador de serviço e o veículo ou fazer denúncia sobre irregularidades.
Dicas para os pais
Motoristas do transporte escolar devem portar o Registro de Condutor (crachá de identificação) da BHTrans e a Autorização de Tráfego;
Confirme se o serviço oferece um acompanhante (ou monitor). A presença desse profissional é obrigatória para veículos com capacidade superior a 20 lugares;
Se o serviço possuir um acompanhante, ele também deve estar cadastrado na BHTrans e possuir o registro de acompanhante;
É obrigatório que o prestador de serviço de transporte escolar firme um contrato com os pais ou responsáveis pela criança;
Exija que os veículos tenham cadeirinha para transporte de crianças com até quatro anos de idade;
Sempre utilize o cinto de segurança. A lei não permite que crianças sejam transportadas no colo.