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Vereadores do PT retiram assinatura do projeto que tenta barrar aumento de passagens de ônibus em BH

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
20/04/2023 às 18:17.
Atualizado em 20/04/2023 às 18:25
 (Reprodução / Redes sociais)

(Reprodução / Redes sociais)

Os vereadores Pedro Patrus (PT) e Bruno Pedralva (PT) retiraram o apoio ao projeto de resolução que tenta impedir o reajuste de 33% nas passagens dos ônibus em Belo Horizonte a partir de domingo (23).

Mais cedo, uma nota emitida pela presidência da Câmara colocava os parlamentares na lista dos apoiadores. Apesar da mudança, a Casa garante que o PL ainda tem a quantidade de assinaturas necessárias para a tramitação. 

Por volta das 16h desta quinta-feira (20), a assessoria do presidente da CMBH, vereador Gabriel Azevedo (sem partido), divulgou nota à imprensa afirmando que o projeto tinha as 14 assinaturas. A lista incluía Patrus e Pedralva.

No entanto, por volta das 17h30, a assessoria dos petista procurou o Hoje em Dia e afirmou que os parlamentares haviam retirado o apoio ao projeto às 12h13 desta quinta, uma vez que "não há impeditivos legais para a ação do prefeito". Com isso, o texto não teria assinaturas suficientes ser protocolado. 

Após o imbróglio, o vereador Gabriel disse que, como Patrus e Pedralva já tinham assinado o documento, só podem fazer um ofício para a retirada da assinatura à diretoria do Legislativo após o projeto ser protocolado na Casa, o que só deve ocorrer na segunda (24).

O texto, de autoria de Azevedo, precisava de ao menos 14 assinaturas para ir a plenário. Ainda conforme o presidente da CMBH, a retirada do apoio dos petistas não muda a viabilidade do documento, tendo em vista que as vereadoras Iza Lourença (PSOL) e Cida Falabella (PSOL) também vão assinar o texto e, portanto, ainda assim, o projeto seguirá com o mínimo de assinaturas necessárias. 

Patrus e Pedralva prometem 'Ação Popular'

Apesar de optarem por retirar a assinatura do Projeto de Resolução que promete derrubar o aumento anunciado, os vereadores Pedro Patrus e Bruno Pedralva garantiram que vão entrar com uma "Ação Popular" na Justiça pedindo para suspender o aumento da tarifa. "Entende-se que, no momento, é a maneira adequada de lidar com a questão", informaram os petistas, em nota.

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