Profissional teria alegado ao tutor que morte teria sido causada por reação alérgica ou porque animal não estava em jejum
Tutor do cachorro informou à polícia que a veterinária alegou que a morte do animal teria sido causada por uma reação alérgica ou por falta de jejum (PCMG/ Divulgação)
Uma médica veterinária foi indiciada, nesta segunda-feira (9), pela morte de cachorro após cirurgia de castração realizada em julho deste ano em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, o cão passou por exames periciais e foi apurado, por meio de laudos, que a morte ocorreu devido a erro técnico da cirurgiã, que teria utilizado material inadequado para fazer uma sutura e que teria provocado hemorragias no animal.
O delegado regional em Contagem, Wesley Campos, informou que o havia sido submetido a todos os exames preliminares, sendo constatado que estava em plenas condições de saúde. A cirurgia foi realizada na clínica da veterinária, no bairro Cabral. O tutor informou à polícia que a profissonal alegou que a morte teria sido causada por uma reação alérgica ou por ele não estar em jejum.
Após o resultado da perícia, a mulher foi indiciada por maus-tratos com o resultado da morte do animal, conforme a Lei 9.605/98. A pena prevista é de dois a cinco anos de prisão com o acréscimo de um ano pela morte do cachorro.
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