Vídeo mostra motoqueiros pegando cachorro que fugiu de casa no bairro Planalto

Leíse Costa
Hoje em Dia - Belo Horizonte
12/12/2021 às 18:03.
Atualizado em 14/12/2021 às 00:38
 (Arquivo Pessoal/Divulgação)

(Arquivo Pessoal/Divulgação)

Vídeos de câmeras de segurança de prédios no bairro Planalto, localizado na região Norte de Belo Horizonte, mostram um casal de motoqueiros capturando um shih tzu que havia fugido de casa minutos antes. Nas gravações, é possível visualizar dois cachorros, a shih tzu Pimentinha e o pinscher Lilico, correndo pela rua, enquanto um homem e uma mulher, que estão em uma moto, perseguem os animais.
 

Os dois cães pertencem à estudante de medicina veterinária Déborah Barbosa, 23. Ela conta que os animais escaparam de casa  no último domingo, 5, dia em que o Atlético-MG recebeu a taça do Brasileirão Assaí 2021. “Estava trabalhando, cheguei em casa, mexi com eles e sai para jantar. Quando voltei para casa, o portão estava escancarado e todo arranhado. Acredito que, por causa da quantidade de fogos de artifício e foguetes que soltaram no dia, eles forçaram o portão até abrir”, diz.

Na tentativa de encontrar vestígios do caminho que os cachorros tomaram, a estudante bateu de prédio em prédio das ruas Marechal Rondon e Ely Murilo Cláudio pedindo pelas imagens de segurança daquela noite e tomou um susto. Nas imagens, é possível ver que os cachorros estão juntos até que na rua  Ely Murilo Cláudio, nº 10, a mulher desce da moto, pega a shih tzu e os dois vão embora. Ainda é possível visualizar que o pinscher corre atrás dos motoqueiros e, posteriormente, não há mais imagens da moto e dos animais. No momento, os dois cachorros estão desaparecidos.

Déborah conta que os dois cachorros estão em tratamento veterinário e que procurou a Polícia Militar para realização de boletim de ocorrência, mas, segundo ela, foi informada que como os cachorros estavam na rua, não caracterizava furto.

Abalada emocionalmente, ela divulgou as imagens em suas redes sociais na tentativa de ter informações sobre os animais de estimação. “Ganhei a Pimentinha da minha mãe quando passava por um momento muito difícil, ela é o amor da minha vida, muito tranquila. O Lilico foi dado para nós porque estava em situação de maus tratos, precisei de uma semana e muito custo para ele confiar em mim. A única pessoa que ele deixava se aproximar dele lá em casa sou eu. Além de estarem fazendo uso de medicamentos, a Pimentinha só pode comer uma ração especial hipoalergênica”, finaliza.

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