Vídeo pode ajudar a identificar quem destruiu famosa estátua de tigre na praça Rui Barbosa

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
19/09/2017 às 16:43.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:38
 (Flavio Tavares)

(Flavio Tavares)

A 4ª Delegacia de Polícia está investigando a destruição de uma das famosas estátuas de tigres que fazem parte do conjunto arquitetônico da praça Rui Barbosa, em frente à praça da Estação, no Centro da capital, na tarde desta segunda-feira (18). De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, imagens geradas pelo Centro de Operações (COP) da Prefeitura de Belo Horizonte, pelo Olho Vivo, da Polícia Militar, e por câmeras de segurança particular estão sendo coletadas para descobrir a autoria do crime.

O ato de vandalismo foi verificado por guardas municipais ao fazer uma ronda na região na tarde desta segunda (18), de acordo com a Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção (SMSP). Eles procuraram por testemunhas, mas não encontraram quem identificasse o autor do crime contra o patrimônio e acionaram a Polícia Civil.  

O conjunto artístico da praça Rui Barbosa é formado por três conjuntos de esculturas feitas originalmente a partir de diferentes tipos de mármore. Entre as dez peças, estão dois tigres e dois leões, esculpidos em mármore branco, foram colocados no espaço em 6 de setembro de 1926, quando houve uma remodelação radical da praça, inaugurada em 1906.

A estátua destruída é uma das réplicas de resina que substituiram as originais na década de 1990. Os tigres de 1924 estão no Museu de Artes e Ofícios, enquanto as Ninfas estão no Palácio da Liberdade e as Quatro Estações estão sendo restauradas pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.

Saiba mais sobre as esculturas que fazem parte do conjunto artístico da praça Rui Barbosa:

São duas peças. A estátua feminina representa o Verão, enquanto a masculina é o Inverno. Ambas foram feitas em mármore branco de Carrara em 1924

Assinado por Antônio Folini. No dia 6 de setembro de 1926, foi colocada no lago situado no centro das duas partes em que se divide o jardim da praça da Estação, na inauguração de sua remodelação, com seu novo traçado. Foi originalmente instalada na Praça da Estação, sobre pedestal dentro do lago construído na reforma paisagística executada em 1924, segundo projeto do arquiteto Roberto Magno de Carvalho. Em 1995, sofreu vandalismo com depredação em várias partes e muitas perdas, sendo então recolhida ao ateliê de restauração do Iepha/MG. Artista Antônio Folini.

Feitos em mármore branco, material usado também no pedestal, os tigres foram colocados na praça em 1926 e posteriormente doados ao Jardim Zoológico da cidade.

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