Vigilância privada inibe criminalidade no Move na primeira semana de atuação

Renato Fonseca - Hoje em Dia
16/06/2015 às 20:39.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:30
 (Ricardo Bastos / Hoje em Dia)

(Ricardo Bastos / Hoje em Dia)

Nenhum registro de furto nem ato de vandalismo, redução significativa da presença de ambulantes e intimidação dos passageiros que burlam a catraca. Um breve balanço do serviço de vigilância do Move, que completa nesta quarta-feira (17) uma semana de implantação, foi apresentado pela BHTrans.    Houve apenas uma tentativa de roubo, que teria sido "imediatamente contida", segundo a empresa responsável em gerenciar o tráfego da capital. O local da ocorrência e detalhes do fato não foram informados. Ao todo, 192 profissionais atuam nos terminais e nas 37 estações de transferência.   Os seguranças, que não usam armas de fogo, têm algemas e cassetetes para tentar coibir bandidos e vândalos. Um spray de pimenta está previsto no edital lançado pela prefeitura, mas o equipamento ainda não foi disponibilizado aos homens. A BHTrans também não informou se há previsão.   Denúncias   Em abril deste ano, o Hoje em Dia mostrou, com exclusividade, a onda de violência enfrentada por usuários do sistema. Em um intervalo de pouco mais de um ano, desde a inauguração do modal, pelo menos 327 crimes foram registrados pela Polícia Militar – apenas no corredor da avenida Antônio Carlos. Roubos, assaltos, agressões e até tentativas de estupro foram as principais ocorrências.   Apesar de contar com 2.124 guardas municipais, a prefeitura preferiu contratar a segurança privada para combater a criminalidade no Move. Ao invés de usar os servidores públicos – que têm como função garantir segurança aos órgãos, serviços e patrimônio – a administração pública vai gastar R$ 1,5 milhão por mês com os vigias particulares. O contrato é de 20 meses. Na ponta do lápis, R$ 30 milhões serão desembolsados.

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