Vigilantes e seguranças suspendem greve até o dia 22 desde mês

  Pelo menos até o dia 22 deste mês, os seguranças de bancos e vigilantes de escolas de Belo Horizonte e Região Metropolitana trabalharão normalmente. A decisão de suspender a greve, que teria iniciado na manhã desta segunda-feira (4), foi tomada em assembleia conciliatória no Ministério do Trabalho, no final do dia. A categoria reivindica o adicional de 30% de periculosidade além do início de discussão sobre reajuste salarial de 6,20%, sugerido pelo MT, sobre o piso de R$ 1.109.   Na manhã de segunda-feira, dezenas de agências bancárias funcionaram sem vigilantes de segurança, na RMBH, segundo informou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo Alves Ribeiro. Nenhuma ocorrência foi registrada nessas agências durante as manifestações.    O diretor do Sindicato, Édison Silva, afirmou que pelo menos 300 vigilantes de agências bancárias e de escolas particulares aderiram à movimento de paralisação e vários deles promoveram manifestações, na capital e em cidades vizinhas. Ele destacou que no Estado há cerca de 12 mil trabalhadores associados à entidade e que as paralisações poderão acontecer nos municípios onde existem subsedes sindicais, como Montes Claros, Ipatinga, Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, São João del Rei e Sete Lagoas, entre outros.   O pagamento do adicional de periculosidade de 30% para os vigilantes passou a ser obrigatório depois que a Lei 12.740 foi assinada em dezembro do ano passado, pela presidente Dilma Rousseff, estendendo o benefício para vigilantes sindicalizados que trabalham na segurança de agências bancárias e escolas particulares de todo o país.    O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, Sinep, e Sindicato dos Bancos do Estado de Minas Gerais foram procurados nesta segunda-feira, por meio de suas assessorias, para informar sobre possíveis prejuízos provocados pelas ausências desses trabalhadores mas não retornaram com informações até o fechamento desta edição.