Volume de chuva registrado para fevereiro é o maior dos últimos 11 anos em BH

Thais Oliveira - Hoje em Dia
02/03/2015 às 16:42.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:12
Previsão é que a chuva ocorra, principalmente, a partir da tarde de hoje (Hoje em Dia)

Previsão é que a chuva ocorra, principalmente, a partir da tarde de hoje (Hoje em Dia)

Este foi o mês de fevereiro mais chuvoso dos últimos 11 anos em Belo Horizonte. Superando todas as previsões, neste mês, caíram 264 milímetros de água na estação  convencional do Instituto Nacional de Meteorologia, na avenida Raja Gabaglia, região Centro-Sul da cidade. O acumulado representa 40,1% a mais que a média história, que é de 188,4 milímetros.    Segundo o meteorologista Luiz Ladeia, do Inmet, poucas foram vezes que a média histórica de fevereiro havia sido batida. Da última vez, o recorde foi registrado em 2004, quando foram registrados 363,9 milímetros no mês de fevereiro. “O que houve agora foi um atraso da zona de convergência do Atlântico Sul que, normalmente, ocorre em dezembro. Esse fenômeno, que se estende desde a bacia da região amazônica até o Atlântico Sul, é que trouxe toda essa umidade”, explicou.    O meteorologista afirmou que a chuva deve ficar dentro do esperado nos próximos meses. Em março, geralmente, chove 12 dias, acumulando cerca de 163,5 milímetros. Depois, somente em outubro deverá ser registrado um volume maior, quando o comum é cair 123 milímetros. Em dezembro, a média é 319, 4 milímetros. “As previsões são boas, mas não vai resolver a questão hídrica. A chuva de fevereiro foi um alento, porém, não contribuiu muito para que os níveis dos reservatórios subissem na Região Metropolitana. Para sanar a crise enfrentada por todo Estado no abastecimento de água, seria preciso chover por dias seguidos”, destacou Ladeia.   Conforme a Copasa, um dos principais sistemas que abastece a Grande BH, o Paraopeba, continua operando abaixo de sua capacidade. A vazão do reservatório Serra Azul está com apenas 9,2%; o da Vargem das Flores com 30,2%; o do Rio Manso com 42,7%; e o do Paraopeba com 30,2%. 

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