controvérsia

Mineirão rebate prefeitura e afirma que ‘empresa que opera tirolesa não precisa de alvará’

Rodrigo de Oliveira e Pedro Melo
rsilva@hojeemdia.com.br e pmelo@hojeemdia.com.br
20/01/2023 às 22:01.
Atualizado em 20/01/2023 às 22:03
 (Alê Oliveira / Reprodução)

(Alê Oliveira / Reprodução)

O Estádio Mineirão rebateu, na noite desta sexta-feira (20), a declaração da Prefeitura de Belo Horizonte de que “o estádio não tinha a liberação necessária para a promover a atividade com a tirolesa no local”. A prefeitura refere-se ao caso da jovem Maria Luíza, que sofreu um acidente no dia 12 de janeiro enquanto utilizava o equipamento. 

Em nota, o Mineirão afirmou que “lamenta a divulgação equivocada da prefeitura.”

“A MXP, empresa contratante da tirolesa, possui alvará de funcionamento para as atividades no Mineirão. A Nerea, responsável pela operação da tirolesa, não tem sede no estádio e é uma empresa contratada pela MXP. Portanto, não precisa de alvará para desempenhar a atividade no estádio”, informou. 

Em contraponto, a PBH pontua que “o Mineirão tem alvará para funcionamento de atividades esportivas. Porém, no documento não há citação específica para uso de tirolesa.”

Já o Mineirão declara que “as atividades foram desenvolvidas em conformidade com a legislação vigente, especialmente com as normas técnicas aplicáveis exigidas pelo Corpo de Bombeiros. A tirolesa do Mineirão possui projeto de engenharia e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).”

Relembre o caso 

Maria Luíza, filha do jornalista Alê Oliveira, da TV Band Minas, sofreu um acidente enquanto descia de uma tirolesa instalada no estádio Mineirão. Nas imagens feitas por amigas e compartilhadas pelo jornalista, é possível ver o momento em que a adolescente se desprende do equipamento e cai.

Nas redes sociais, Alê fez uma publicação nessa terça-feira (17) informando sobre o acidente e disse que foi um “milagre” a menina não ter sofrido nada grave e que, apesar do trauma, ficará também uma lição de amar mais e aproveitar as companhias.

Após o incidente, o Mineirão, a MXP e a Nerea, lamentaram o ocorrido e informaram que a visitante recebeu prontamente o atendimento médico no estádio, sendo encaminhada para o hospital João XXIII, com diagnóstico de escoriações leves, sem fratura.

Ainda conforme a nota, a perícia realizada no equipamento teria identificado falha humana na operação. Além disso, após o incidente, a atividade de tirolesa foi imediatamente encerrada.

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