( Flávio Tavares/Hoje em Dia)
A mineradora Vale será obrigada a executar três novos projetos socioeconômicos na região atingida pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana, em janeiro de 2019. Os investimentos totalizam R$ 36,3 milhões.
As ordens fazem parte do acordo de reparação pelos estragos causados pela tragédia e foram determinadas pelo Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública de Minas Gerais. E foram encaminhadas à mineradora no dia 29 de abril.
(Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Dois projetos serão executados em Brumadinho: a construção do pelotão do Corpo de Bombeiros, no valor de quase R$ 18 milhões, com prazo de conclusão de cinco anos. Também está prevista a implantação de uma sala de urgência em Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município, orçada em R$ 825 mil, que deve ser entregue em um ano.
O terceiro projeto será executado em outros 25 municípios da bacia do Rio Paraopeba, com objetivo de identificar e regularizar a situação fundiária de imóveis, com custo estimado em R$ 15 milhões e previsão de conclusão de 2,8 meses.
(Corpo de Bombeiros/Divulgação)
(Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Segunda fase
As instituições também autorizaram a segunda fase dos trabalhos de manutenção de estradas rurais e trabalhos de recuperação ambiental, com foco na capacitação. Equipes técnicas locais devem fazer treinamentos práticos e teóricos, no valor de R$ 2,5 milhões e prazo estimado de um ano e seis meses duração. No treinamento, está prevista a pavimentação de um trecho de até cinco quilômetros de estradas por município.
Na primeira fase desse projeto, já em execução, as prefeituras receberam equipamentos para recuperação de estradas rurais.
O acordo judicial visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A. em Brumadinho, que matou 270 pessoas e provocou impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.
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