(Fernando Frazão/Agência Brasil)
O Ministério da Saúde (MS) informou na tarde deste sábado (29) que foi confirmado o segundo caso do novo coronavírus no país. Pelo Twitter, a pasta divulgou que o paciente infectado também é de São Paulo e esteve na Itália, ou seja, é um caso importado, como o primeiro divulgado. De acordo com a pasta, não há evidencias de circulação do vírus em território nacional. Até o momento, o Ministério da Saúde (MS) informa que 182 casos suspeitos de coronavírus são monitorados no Brasil. Em Minas, a Secretaria de Estado de Saúde continua investigando 17 casos suspeitos com base nas definições da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em Belo Horizonte, oito pessoas podem ter sido infectadas. Uberlândia, no Triângulo, monitora dois pacientes. Os demais casos suspeitos no Estado estão em Barbacena e Ouro Preto (ambas na região Central), Contagem (Grande BH), Juiz de Fora e Viçosa (Zona da Mata), Montes Claros (Norte) e Uberaba (Triângulo).
Mais cedo, o ministério informou, também neste sábado, que vai alterar o fluxo de notificação dos casos suspeitos do novo coronavírus a partir da próxima segunda-feira (2). Com a mudança, a pasta vai deixar de centralizar as informações e passar a considerar integralmente os dados repassados pelos gestores locais. Antes, cada notificação era reanalisada pela equipe da pasta. "A ação de descentralização da consolidação dos casos busca dar agilidade de resposta à doença", informou o o Ministério da Saúde.
Segundo o ministério, o novo fluxo foi acordado com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A pasta informou ainda que as equipes dos ministérios vêm treinando os estados, ao longo das últimas semanas, para consolidar os dados sobre notificação de casos suspeitos.
"A partir de agora, as secretarias estaduais ficarão responsáveis por fazer a análise dos seus casos. Depois enviarão os dados mais refinados para o Ministério da Saúde", explicou o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo.
Procedimento similar já foi adotado em relação aos laboratórios para realizarem os exames para coronavírus. Inicialmente, o diagnóstico era realizado apenas pela Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Atualmente, também são considerados laboratórios de referência nacional: Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), de Goiás, em Goiânia. Esses laboratórios já capacitados irão ajudar no esforço nacional de ampliação da capacidade laboratorial dos demais Lacens nos estados.
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