Josimar, presidente da Galoucura, e o promotor de justiça Fernando Ferreira Abreu, representante do MPMG (Divulgação/MPMG)
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) anunciou nesta sexta-feira (24) um acordo que realizou junto com a Galoucura, principal torcida organizada do Atlético. O acordo prevê a criação de um código de ética da torcida em troca de algumas concessões.
A reunião entre a torcida organizada, representada pelo presidente Josimar de Souza Barros e o vice Jorge Rodrigo, o MPMG, representado pelo promotor de justiça Fernando Ferreira Abreu e a PMMG, presente com o major Tomás Hilário Cardoso Ferreira, estabeleceu um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prevê a criação do código de ética da Galoucura que deverá ser entregue no prazo de 30 dias.
O documento deverá ter cláusulas sobre direitos e deveres dos integrantes da Galoucura, como regras de postura e conduta. Em caso de descumprimento dessas questões, os integrantes deverão ser punidos.
As punições variam entre suspensão de três meses, um ano e em definitivo, a depender da gravidade dos atos, impedindo assim esses membros de comparecerem à sede da torcida, caravanas, festas, eventos, bem como receber ingresso ou qualquer benefício que é de direito da organizada. Em caso de descumprimento, a Galoucura ainda se compromete a notificar formalmente o MPMG e a Polícia sobre as sanções aplicadas.
Concessões
Por conta desse acordo que a Galoucura assinou, a organizada, que está suspensa dos estádios, foi liberada para levar um bandeirão, uma bandeira e uma faixa para os estádios a partir deste sábado (25), no clássico contra o América, no Mineirão. O banimento temporário da agremiação termina no próximo mês, com eles podendo voltar a usar, por exemplo, camisas e instrumentos da torcida, durante os jogos.
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