Ministério Público arquiva notícia-crime de Kalil contra eleição de conselheiros do Atlético
(Bruno Cantini/Atlético)
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) arquivou o processo em que o ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil, denunciava irregularidades na eleição do Conselho Deliberativo do clube em 2022.
Com a arquivação do MPMG, não haverá instauração de inquérito por parte da justiça. Kalil denunciava que na última eleição do conselho, em agosto de 2022, vários conselheiros foram eleitos sem cumprirem os requisitos mínimos, como o tempo de sócios, que é de dois anos. Quem apontou a irregularidade primeiro foi Claudio Utsch, ex-presidente do Conselho de Ética do Atlético.
O que acontece, segundo o Atlético, é que vários sócios adquiriram cotas que existem há mais de dois anos, ou seja, eles já entram com o tempo necessário para poderem votar e serem votados para o Conselho. O Galo esclareceu ainda que isso é uma prática comum dentro do clube, que aconteceu inclusive em Conselhos na época em que Kalil era presidente.
Se a acusação tivesse andamento e fosse concluído que havia irregularidade, qualquer reunião e decisão tomada pelo Conselho desde então estariam anulados. No caso, a votação para o Atlético se tornar SAF estava nesse meio. Com ela indeferida, tudo segue normalmente nas decisões do clube.
Kalil tem problemas com os atuais gestores do Atlético, principalmente Ricardo Guimarães. Em novembro de 2022, ele pediu para que o nome do pai, Elias Kalil, não fosse mais usado na Arena MRV, novo estádio do clube, e ainda devolveu todas as honrarias que ganhou do Galo.
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