Em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (18), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após decretar o fim da emergência de saúde pública por conta da Covid-19 no Brasil, afirmou que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com insumos chineses, não receberá o registro definitivo para uso em adultos.
“Ainda não se conseguiu colecionar evidências científicas suficientes para que esse imunizante conseguisse o registro definitivo”, comentou o ministro.
Segundo Queiroga, em relação ao esquema vacinal primário em adultos, em países desenvolvidos que possuem agências regulatórias do “porte” da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante chinês não é usado para o esquema primário.
“Pode ser usado no esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária de 5 a 18 anos. Esse registro emergencial, o Ministério da Saúde já pleiteou à Anvisa que fosse mantido”, comentou Marcelo Queiroga.
Se a Anvisa autorizar e atender ao pleito do ministério, a CoronaVac poderá ser mantida na imunização contra coronavírus em crianças.
Ainda assim, o ministro da Saúde reforça que essa vacina não deve ser usada nas doses de reforço e adicionais.
“Como dose de reforço, essa vacina também não tem evidência científica. Nem como uma primeira dose de reforço nem como segunda dose de reforço. Os outros imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Operacionalização da Covid-19 têm o registro definitivo na Anvisa. O último a conseguir esse registro foi o da Janssen”, disse Queiroga na coletiva desta segunda (18).
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