Missão difícil essa...

30/10/2018 às 06:24.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:30

Às vezes eu confesso que me custa entender o que ocorre com toda direção do Atlético que, ou não consegue, ou ilude a torcida atleticana com mentiras dizendo que irá colocar o time nos “prumos” e depois dá no que dá.

Depois de figurar no G-4 por uma meia dúzia de rodadas, agora o time joga pressionado com a possibilidade de perder a sexta posição para o Santos a qualquer momento. Basta um vacilo atleticano.

A comissão técnica, esta vacilou antes, quando ficou metade do Brasileirão sem efetivar o Thiago Larghi só para depois errar efetivando-o, para depois, errar de novo, deixando pra demiti-lo faltando nove rodadas para o término do campeonato.

Amadorismo.

Não existe outra palavra.

Quero dizer amadorismo no sentido pejorativo do termo, já que, nenhum time amador ou de várzea comete tantos erros subsequentes.

A equipe tinha a faca e o pão de queijo na mão.

Agora, vai penar em duas partidas no Horto contra equipes que postulam título.

No sábado, o time enfrenta o Grêmio às 17h, no Estádio Independência, e na sequência enfrenta o Palmeiras, também no Horto.

Pega o Paraná fora de casa, podendo até vencer se quiser, depois enfrenta o Bahia, que quer fugir da degola. Além de pegar o Inter, postulante ao título no Beira Rio, enfrenta o Santos na Vila Belmiro num jogo de vida ou morte e termina o campeonato enfrentando o Botafogo no Indepa.

Eu sinceramente não vi graça nessa sequência de partidas.

Paraná e Bahia talvez, e muito talvez, possam ser quem darão a chance de o time permanecer na zona da Libertadores.

Mas, antes disso, será preciso vencer pelo menos alguém da ponta da tabela.

Ou talvez empatar com o Peixe na Vila, na pior das hipóteses.

Aí chega Levir Culpi, completamente alienado do elenco que ele tem pra mexer, ele próprio sem ritmo de jogo e o torcedor ainda tem que ficar calado.

Achei completamente fora de propósito.

Porém, uma coisa era certa: a permanência do Larghi não ia ajudar em nada e podia ser pior que a chegada do Levir.

Mas, que o Atlético tem mania de errar a mão no meio do caminho todo ano, é fato!

Que me perdoe o amigo Zezão Relojoeiro que tem o lema otimista do “agora vai” quase toda semana enquanto o time despenca ladeira abaixo.

Para mim, agora não vai Zezão.

Infelizmente.

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