NOVA YORK - A motorista que foi morta na quinta-feira (3) pela polícia perto do Congresso americano após tentar atravessar uma barreira na Casa Branca acreditava que o presidente Barack Obama a espionasse. A assistente de dentista Miriam Carey, de 34 anos, também dizia que havia vigilância eletrônica em sua casa, no Estado de Connecticut, onde vivia com o namorado, conforme disseram à rede CNN investigadores envolvidos no caso. Ela guardava remédios contra depressão, esquizofrenia e outros distúrbios. Segundo a mãe de Carey, Idella, a filha sofria de depressão pós-parto. Apesar de aparentemente estar desarmada quando tentou invadir o perímetro de segurança da Casa Branca, Carey foi seguida por carros da polícia e do serviço secreto, que atiraram diversas vezes contra o veículo. Seu carro atingiu uma patrulha da polícia do Congresso. Um agente do serviço secreto e um policial do Congresso ficaram feridos. Para Cathy Lanier, chefe de polícia de Washington, a abordagem foi correta. Carey estava com a criança, de um ano, que não se feriu. Até que se defina seu destino, ela ficará sob proteção judicial. O caso ocorre poucas semanas após 13 pessoas morrerem em Washington em um ataque a tiros.