Movimentos por moradia se reúnem com Haddad para cobrar soluções para famílias sem teto

Elaine Patricia Cruz - Agência Brasil
08/01/2013 às 18:08.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:25
 (Marcelo Camargo/ABr)

(Marcelo Camargo/ABr)

SÃO PAULO – Representantes dos movimentos que atuam na luta pela moradia vão se reunir da qui a pouco, às 18h15, com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Eles vão cobrar ações da prefeitura a fim de destinar imóveis desocupados para a reforma urbana. “Esta reunião com o [prefeito] Haddad já estava marcada antes de ele assumir a prefeitura”, disse Nelson de Cruz Souza, coordenador do Movimento de Moradia da Região Central (MMRC), em entrevista à Agência Brasil.

A expectativa de Souza é que seja aberto um canal de diálogo o Executivo municipal para se discutir a questão da moradia na cidade. “O principal é trabalhar com participação popular e democracia plena. A cidade precisa de uma requalificação. Mas isso não pode vir de cima para baixo. Tem que ser feito de baixo para cima, ouvindo o povo”, declarou. Segundo ele, há 400 mil imóveis abandonados em São Paulo que poderiam ser destinados para as famílias sem teto.

Na madrugada de segunda-feira (7), dois prédios na região central de São Paulo foram ocupados. O primeiro, na Rua General Couto Magalhães, em Santa Ifigênia, por integrantes do MMRC. O segundo, na Avenida Celso Garcia, no Brás, liderado por pessoas do Movimento de Moradia da Cidade de São Paulo (MMC).

“Vamos esperar uma resposta da prefeitura. A prefeitura tem que se posicionar sobre o que pode fazer agora, amanhã ou depois. Enquanto isso, vamos permanecer no prédio”, disse Souza. Segundo ele, cerca de 200 famílias ainda estão no prédio da Rua General Couto Magalhães.

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