(Reprodução/Facebook)
O Ministério Público de Três Passos (RS) incluiu o motorista Evandro Wirganovicz entre os acusados de homicídio triplamente qualificado do menino Bernardo Uglione Boldrini, em aditamento à denúncia inicial enviado à Justiça na quinta-feira (12), e tornado público nesta sexta-feira. Morador de Três Passos, o garoto de 11 anos foi assassinado no dia 4 de abril e enterrado em um matagal nos arredores de Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de casa.
Depois da investigação policial e da denúncia do Ministério Público, a Justiça abriu processo criminal contra o pai do menino, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, acusando-os de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Leandro responde também por falsidade ideológica. E Evandro, que era réu somente por ocultação de cadáver, pode responder também pelo homicídio se a Justiça acolher o aditamento.
A argumentação do Ministério Público seguiu indiciamento posterior ao inquérito feito na semana passada pela Polícia. O entendimento é que o motorista concorreu para a prática do delito material e moralmente porque abriu o buraco no matagal dois dias antes do crime sabendo que lá seria enterrado o corpo de Bernardo. A motivação, acreditam a Polícia e o Ministério Público, foi ajudar a irmã, Edelvânia, a receber da amiga Graciele R$ 6 mil - além da promessa de auxilio financeiro para pagamento de um imóvel para participar da execução do plano.
O médico, a madrasta e a assistente social estão presos preventivamente. O Ministério Público também pediu à Justiça a conversão da prisão temporária de Evandro em prisão preventiva - que tem tempo indeterminado.
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