MPMG apura envolvimento de cartório em fraudes apuradas pela operação Mar de Lama

Da redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
23/05/2016 às 21:47.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:34
 (Leonardo Morais/Hoje em Dia)

(Leonardo Morais/Hoje em Dia)

O Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Federal cumpriram,no sábado (21) mandados de prisção temporária, busca e apreensão em Governador Valadares, no Leste do Estado, na casa de umproprietáriode um cartório suspeito de env9olvimento nasfraudes investigadas na operação MAr de Lama.

Segundo os promotores, a sócia da empresa Pão Express compareceu a uma agência da Caixa Econômica Federal na cidade solicitar o saque de R$ 60mil. Como a conta já estava com o bloqueio expedido pela Justiça, o gerente do banco avisou ao MPMG. o local, foi observado que a sócia portava uma certidão de uma procuração na qual o pai a autorizava a fazer o saque, com data de 18 de maio, véspera da terceira fase da operação Mar de Lama. Apurou-se que a data foi fraudada.

No domingo (22), foi deflagrada a quarta fase da operação Mar de Lama, com a prisão temporária do titular do cartório. Foi realizada ainda busca e apreensão em sua casa e no próprio cartório. Nos dois locais foram encontrados documentos referentes às empresas envolvidas no esquema apurado da operação Mar de Lama, o que, segundo os promotores de Justiça, são indícios de que o cartório seria utilizado para falsificação de documentos pelas empresas.

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