MPMG investigava, desde 2018, mina onde houve rompimento da barragem

Estadão Conteúdo
27/01/2019 às 09:15.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:15
 (Manoel Freitas/De Olho na Cidade/jornal o Norte)

(Manoel Freitas/De Olho na Cidade/jornal o Norte)

Ainda antes do desastre na barragem de Brumadinho, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já havia aberto um processo específico para investigar a barragem da mina do Córrego de Feijão. De acordo com o procurador-geral do Estado, Antônio Sérgio Tonet, a Promotoria "cobrou da Vale informações e laudos para atestar a segurança da população e da natureza".

A mineradora apresentou em novembro documento atestando a segurança da barragem, com laudos e perícia de uma empresa externa. Segundo Tonet, será buscada a responsabilidade criminal pela tragédia. "E se houver os pressupostos que justificam prisão cautelar, não tenho dúvida que vamos pedir."

Em dezembro, o Conselho de Política Ambiental de Minas aprovou licença para que a Vale ampliasse a capacidade produtiva da Mina Jangada e do Córrego do Feijão, onde fica a barragem que rompeu, de 10,6 milhões de toneladas por ano para 17 milhões de toneladas anuais. O trâmite de licenciamento foi considerado acelerado por especialistas e, na reunião em que foi aprovada a ampliação, foram mencionados riscos da barragem.

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