Com a promessa de injetar R$ 12,1 bilhões na economia, a medida é excepcional e não afetará os futuros demitidos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A mudança no texto da Medida Provisória do FGTS, aprovada na quarta-feira, (6), na Câmara dos Deputados, injetará mais R$ 3 bilhões na economia, elevando para R$ 43 bilhões o montante estimado para os saques nas contas do fundo. As informações foram dadas na manhã desta quinta-feira, 7, pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida.
Na quarta-feira, os deputados ampliaram o valor do saque autorizado das contas do FGTS de R$ 500 para R$ 998 (atual valor do salário mínimo) para trabalhadores que tenham saldo de até um salário mínimo.
O secretário disse ainda considerar "conservadora" a projeção do governo para o crescimento do PIB no ano que vem, de 2,32%, apesar do mercado estar prevendo 2% no Boletim Focus do Banco Central. "Acredito que ano que vem surpreenderá positivamente", afirmou.
O subsecretário de Política Fiscal da Secretaria, Marco Antonio Cavalcanti, disse que as medidas de ajuste e reformas adotadas pelo governo foram fundamentais para a recuperação econômica. "O crescimento pode estar lento, mas, se não tivessem sido adotadas medidas, estaríamos com o PIB pior", afirmou.
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