(Fernando Michel/Hoje em Dia)
Uma mulher, de 42 anos, foi presa na tarde desta sexta-feira (5) suspeita de se passar por psicóloga e psiquiatra no Centro de Belo Horizonte. Ela é natural do Rio de Janeiro, onde cometia o mesmo crime e exercia a falsa profissão na capital mineira há mais de um ano.
A Polícia Militar chegou até a suspeita após denúncia de uma "paciente". A suspeita teria deixado a carteira de identidade com o nome de verdade na casa da vítima, o que levantou suspeitas. Após o ocorrido, a paciente, que fazia os pagamentos da consulta por Pix, passou a perceber que o nome no extrato da transação era o mesmo do documento encontrado.
Desconfiada, a vítima acionou a PM. A mulher mantinha um escritório na rua Goitacazes, no Centro de BH. Ela foi presa no local.
Segundo o aspirante Aredes, que atendeu a ocorrência, para evitar causar desconfiança entre seus pacientes, a suspeita mantinha uma espécie de “pirâmide” nas consultas, atendendo apenas pessoas indicadas.
“Ela mantinha uma estrutura organizada, uma espécie de pirâmide de pacientes. Os pacientes só entravam na atuação dela se fossem indicados, esse era modus operandi.”, explicou.
No Rio de Janeiro, a mulher também atuava da mesma maneira. Ela teria apenas feito um curso de Programação Neurolinguística de dois dias de duração nos últimos anos. Ainda segundo a PM, além das consultas, a suspeita receitava remédios controlados e teria emitido laudos diagnosticando crianças no espectro autista.
Ela foi presa em flagrante por exercício ilegal de profissão e falsidade ideologica. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Flagrantes.
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