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A indefinição quanto ao 13º salário dos servidores estaduais motiva uma mobilização de familiares de policiais e bombeiros militares na entrada do Batalhão Rotam, na avenida do Contorno, nesta quarta-feira (19).
O ato, que começou cedo, visa impedir a entrada ou saída de carros e militares do batalhão. "Os militares são proibidos de fazer greve, então nós viemos aqui fazer por eles. Somos cerca de 12 mulheres, esposas de militares, e uma veio até com a filhinha pequena, porque ela precisa mamar e a mãe não tinha com quem deixar, mas é importante estar aqui", conta uma das lideranças do movimento, Luciana Vieira.
Segundo ela, as integrantes da manifestação chegaram a se sentar no chão para impedir a entrada e saída no batalhão. "Tentaram nos arrastar dali, mas nós resistimos e continuamos nas duas entradas do batalhão. Ninguém vai entrar", relata.
O motivo do ato é para que "o governador respeite os servidores públicos e, principalmente, os militares, que sequer têm o direito de fazer greve", segundo Luciana.
O sargento Marco Antônio Bahia, presidente da Associação dos Praças Policiais Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG), acredita que, com a mobilização, foi possível dar um recado ao governo. "Somos proibidos de fazer greve, mas não de nos mobilizar", conclui.
Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da PM informou que "mantém o status quo e que as atividades ainda continuam sem nenhum prejuízo". Segundo a corporação, que está ciente dos fechamentos de algumas unidades causados por manifestações, "outras unidades estão em funcionamento e as trocas de serviço têm sido feitas".
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