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Testes rápidos também podem ajudar a identificar pessoas que já tiveram contato com o novo coronavírus em algum momento. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), 50 mil unidades desses exames já foram recebidas pelo Ministério da Saúde e estão sendo distribuídas nos municípios mineiros.
Nesse caso, o paciente tem coletada uma gotícula de sangue, tirada da ponta do dedo da mão. O resultado pode sair em poucas horas, no mesmo dia.
Ainda conforme a pasta, a aplicação será exclusiva em “indivíduos que apresentem síndrome gripal, ou seja, quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada – admitido que idosos eventualmente não apresentem febre, mas podem ter a concomitância de outros sinais de agravamento”.
No grupo estão profissionais da saúde da atenção básica, de hospitais e Unidade de Pronto Atendimento (UPAs) e seus familiares, servidores da segurança pública em atividade e pessoas acima de 60 anos.
Só anticorpos
Especialistas alertam que os testes rápidos não são válidos para diagnóstico dos doentes. Nesse caso, o exame ideal é a reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) – o que é feito na Funed, explica Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). “É feito por técnicas de biologia molecular, com material colhido de secreções respiratórias”.
Já a coleta da gotícula de sangue, segundo o médico, serve para detecção de anticorpos, que demoram de sete a dez dias, pelo menos, para começar a aparecer. “Além disso, os atualmente disponíveis têm altas taxas de falso-negativos”, complementa.