NOVA PAISAGEM

Mutirão transforma espaços degradados em torno da região do Ribeirão da Onça, em BH

Ação faz parte do Festival da Onça, com programação cultural até o próximo sábado (10)

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 07/08/2024 às 18:44.
 (Pablo Bernardo/Divulgação Renata Alves Comunicação)

(Pablo Bernardo/Divulgação Renata Alves Comunicação)

Com programação cultural que segue até o próximo sábado (10), o Festival da Onça já ajudou a mudar a paisagem próximo ao ribeirão na divisa entre Belo Horizonte e Contagem, com a realização de mutirões para a recuperação de áreas degradadas no local e que foram transformadas em espaços de lazer para a comunidade.

Um deles tem vista da Cachoeira do Onça, a maior queda d'água em capitais do Brasil. Além da construção de brinquedos, mobiliários e áreas de lazer, estão sendo plantadas mais de 300 mudas de árvores à beira do rio.

"Estamos com uma estimativa de plantio de 439 mudas de plantas nativas, frutíferas e ornamentais. A maior parte veio de doações da Fundação Zoobotânica, Probiomas, do projeto de extensão Mata Urbana e também de moradores e voluntários do Festival da Onça", explica Roberto Andrés, professor da UFMG e coordenador do projeto.

No bairro novo Aarão Reis, próximo à cachoeira de 31 metros de altura, artistas locais e o coletivo AMARRA, formado pelas arquitetas e urbanistas Débora Tavares e Letícia Ribeiro, além de estudantes da área, estão trabalhando em um grande mural artístico que cobre toda a lateral da área de intervenção. O mural tem como elemento central o rio e, para os próximos dias, está prevista a instalação de mobiliário multiuso, projetado em colaboração com a comunidade, que funcionará como mirante e brinquedo. Além disso, haverá o plantio de mudas frutíferas para criar um pomar ao redor.

No campo de futebol do Conjunto Habitacional CBTU, no bairro Tupi, também em BH, o coletivo Oficina Pele está executando um projeto conforme a demanda dos moradores locais: já  construídas uma pista de caminhada, três bancos de cob (pedra e barro), um deles com um arco de tijolinhos, além de brinquedos de madeira e um pergolado. Para os próximos dias, além do acabamento dessas estruturas, está previsto o plantio de mudas nativas e frutíferas, e a implantação de uma horta comunitária.

A Oficina Pele é formada pelos arquitetos e urbanistas Alice Almada, Clara Garcia e Raul Santos, e pela gestora ambiental Inaiá Carneiro.

No encontro dos Ribeirões Izidora e Onça, a Equipe Tuná, no Ribeiro de Abreu, está implementando um projeto de intervenção com os alunos da Escola Municipal Secretário Humberto de Almeida. Já foram instalados uma escada de pneus, balanços, uma rede de escalada e uma área para apresentações de capoeira, com desenhos artísticos da artista Helena Borges. Também estão previstas a conclusão da arquibancada em bioconstrução, reboco do mural e pintura com tinta de terra, além do plantio de mudas nativas e frutíferas que formarão uma cerca-viva ao redor da área.

A Equipe Tuná é composta pela arquiteta e bioconstrutora Flaviane Nantes e pela bióloga Sabrina Soares.

Programação cultural do fim de semana 

Destaque para o Pôr do Sol no Mirante com Cozinha Comum e arte urbana na sexta-feira (9), espetáculo infantil “Sinfonia para um Homem Só” e as apresentações de Swing Safado e MAC Julia também no sábado (10). 

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