(Alexandre Vidal/Flamengo)
Artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro, o atacante Gabriel, do Flamengo, tem 15 gols na competição, sendo que ele entrou em campo em 14 das 18 rodadas já disputadas, o que lhe garante a média 1,07.
Nessas mesmas 18 rodadas, o Cruzeiro, que tem o terceiro pior ataque da competição, marcou 16 gols, apenas um a mais que o camisa 9 flamenguista que tem média superior, pois a cruzeirense é 0,88.
Gabigol disparou na artilharia do Brasileirão após a volta da competição, que foi interrompida em junho e julho para a disputa da Copa América, que teve o Brasil como sede.
E esse desempenho do atacante após o torneio de seleções escancara também o fraco aproveitamento do Atlético no que se refere aos gols marcados.
Nas últimas nove rodadas, Gabriel esteve em campo sete vezes e marcou dez gols. No mesmo período, o Galo fez nove, um a menos que o jogador do rubro-negro carioca.
União
Ainda usando o Flamengo como base de comparação, o time carioca, dono do melhor ataque desta Série A do Campeonato Brasileiro, que ele lidera, já marcou 41 gols. É um número maior que a somatória das bolas na rede de Atlético e Cruzeiro juntos.
O Galo, dono do sexto melhor ataque da competição, apesar da média baixa comparada com os últimos 12 anos, tem 23 gols.
Como o Cruzeiro marcou apenas 16, os dois juntos chegam a 39, dois a menos que o Flamengo.
Jejum
O Atlético não marcou gol em seis das 18 partidas que já disputou na Série A do Campeonato Brasileiro.
O Cruzeiro não balançou a rede adversária em cinco confrontos. Em outros dez, a Raposa fez apenas um, por isso tem o terceiro pior ataque da competição, à frente apenas de Avaí (9) e CSA (7). O máximo de gols do Cruzeiro num jogo pelo Brasileirão de 2019 foram dois, mas apenas três vezes, sendo duas delas após a saída de Mano Menezes.
Os números provam que é fundamental para Atlético e Cruzeiro, na busca por seus objetivos na Série A, melhorarem seus desempenhos ofensivos.CLIQUE PARA AMPLIAR