(Maurício Vieira)
Com a proximidade da melhor data do ano em vendas para o comércio e a melhora na economia, os empresários do setor estão otimistas. Pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), no período de 24 de outubro a 17 de novembro de 2017, com 200 lojistas, aponta que a expectativa é que o comércio da capital venda o equivalente a R$ 3,06 bilhões. A estimativa é que o volume de compras cresça 1,42% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“Este ano todas as datas comemorativas apresentaram resultados positivos. Por isso o segmento está confiante que os consumidores irão presentear neste Natal”, afirma o presidente da CDL-BH, Bruno Falci.
A maior parte dos empresários acredita que (65%) que Papai Noel será mais gordo neste ano. É o maior percentual dos últimos dois anos. Em 2016, por exemplo, apenas 38% estavam otimistas. “Estamos em um momento de melhora de ambiente econômico, com queda de juros e da inflação.
Esses fatores permitem a retomada das vendas, o que contribui para que os empresários fiquem mais confiantes”, afirma Falci. Entre os demais empresários, 28% esperam que as vendas sejam iguais as de 2016. Já na opinião de 7%, o comércio será mais fraco.
Na opinião dos lojistas, o consumidor está disposto a gastar mais com o presente. A expectativa é que o tíquete médio dos belo-horizontinos seja de R$ 140. Em 2016, o valor esperado era de R$ 105. Em 2015, ficou em R$ 88. “O aumento no valor é resultado da alta na renda disponível e da redução do desemprego”, diz.
A pesquisa também aponta que o valor a ser desembolsado pelo consumidor pode variar conforme o tipo de presente escolhido. Segundo os comerciantes, quem presentear com calçados vai gastar cerca de R$ 184. O custo com brinquedos deve girar em torno de R$ 143. Em seguida, aparecem vestuário (R$ 128), e cosméticos e perfumaria (R$ 112). Mas as roupas devem ser as “queridinhas” deste Natal.