Um navio de cruzeiro onde estava uma trabalhadora de saúde de Dallas, no Texas, que estava sendo monitorada por suspeita de Ebola, atracou na cidade texana de Galveston neste domingo (19), depois de sete dias de viagem.
A supervisora de laboratório que cuidou de uma amostra do homem liberiano que morreu de Ebola nos Estados Unidos não apresentou sintomas durante o cruzeiro, mas a autoquarentena ocorreu por precaução. A empresa responsável pelo cruzeiro, Carnival Cruise Lines, disse aos passageiros que a passageira foi testada para Ebola, mas os resultados deram negativos.
Vicky Rey, vice-presidente de cuidados com o hóspede da Carnival Cruise Lines, disse que a mulher e seu marido foram para casa depois de o navio atracar em Galveston na manhã de domingo, mas não forneceu mais detalhes.
A porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki informou que, quando a passageira deixou os Estados Unidos no cruzeiro em 12 de outubro, autoridades de saúde estavam exigindo apenas automonitoramento das pessoas que tiveram algum contato com a vítima. O governo aumentou as exigências apenas quando o cruzeiro já estava em alto-mar, porque duas enfermeiras do hospital onde o paciente liberiano foi tratado no Texas receberam diagnóstico de Ebola.
A Carnival Cruise Lines informou em nota que a mulher "não representa risco para qualquer dos passageiros ou equipe". "Estamos em contato próximo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e para este momento foi determinado que o curso de ação apropriado é simplesmente manter o hóspede no isolamento a bordo", informou o comunicado. Fonte: Associated Press.
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