(Eugênio Moraes)
Expectativas superadas. É assim que os costa-riquenhos Moisés Medina e Carlos Obando resumem a Copa do Mundo no Brasil. Sogro e genro viajaram ao país para ver a seleção jogar e acreditam que é uma vitória o time participar do Mundial.
“A Copa ser no Brasil, que é um país mais próximo para nós, e nossa seleção ter sido classificada para a competição são coisas que nos deixam muito felizes. Não poderíamos perder”, disse o professor de espanhol Moisés Medina, de 42 anos. “Era um sonho vir para o Mundial. E na Costa Rica nós respiramos futebol”, destacou o engenheiro Carlos Obando, de 63 anos.
Em Belo Horizonte desde o último sábado, os dois já visitaram o entorno da Lagoa da Pampulha e o Mineirão. Eles pretendem ainda ir à Savassi e conhecer Ouro Preto.
Os dois estão ansiosos para o jogo desta terça (24) contra a Inglaterra. “Conseguimos comprar ingressos para todos os jogos da Costa Rica no Brasil”, comemora Carlos.
Os “ticos” – apelido dos costa-riquenhos – comemoram o desempenho da seleção, que já está classificada para a próxima fase da Copa. A expectativa não era tão positiva antes do Mundial, pois a Costa Rica está no grupo da morte. Mas conseguiu bater fortes seleções: venceu o Uruguai por a 3 a 1 e a Itália por a 1 a 0.
“É como um sonho se realizando”, resumiu o advogado Alonso Miranda. “É uma surpresa, pois o time está jogando muito bem”, salientou o analista Federico Monge.
No outro lado do confronto, não há muito o que esperar, pois a Inglaterra já está eliminada. O engenheiro inglês Woody Woodward está em BH há três dias e admirou a hospitalidade dos mineiros. “São pessoas muito amigáveis”.
Mesmo com a eliminação da Inglaterra, ele gostou da Copa. “Eu esperava que a Inglaterra tivesse um desempenho melhor, mas valeu a pena ter participado do Mundial”, afirmou.