(Renault)
O mercado de automóveis brasileiro tem peculiaridades muito distintas em relação aos principais mercados do mundo. Além do amplo domínio das chamadas “quatro grandes” (Fiat, Chevrolet, Volkswagen e Ford) que, atualmente, abocanham exatos 59,3% das vendas, há um grande percentual dedicado aos modelos de entrada e pequenos que correspondem a quase 50% dos veículos emplacados.
Segmentos dominados pelo G4 da indústria, mas quem se aventurou nessa seara começou a colher frutos, como o caso da Hyundai com o HB20, a Renault, primeiramente com o Clio. Atualmente, o carro chefe da marca francesa é o Sandero.
Na mesma toada a “prima” Nissan depositou suas fichas no March. Até a Toyota, que por aqui sempre figurou como marca de luxo, se aventurou no filão como o Etios, que timidamente tem atraído a atenção do público, principalmente taxistas, devido ao bom espaço, robustez e baixo consumo.
Por outro lado, que tentou sair dessa fórmula viu sua participação encolher. É o caso da PSA Peugeot-Citroën, que aposentaram o 206 e a primeira geração do C3 para dar lugar aos modernos e irrepreensíveis 208 e C3 de segunda geração.
Fichas
Essas apostas garantiram à Hyundai a quinta posição no ranking de emplacamentos, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) com 8% de participação no combinado entre automóveis de passeio e comerciais leves. Já a Renault, segue pertinho, com 7,2% dos licenciamentos. Os franceses estão tecnicamente empatados com a Toyota que engrossa o caldo com Etios e Etios Sedan, uma vez que sua presença é forte entre os sedãs médios e picapes.
Já a Citroën figura na 11ª primeira posição com 1,3% de participação, enquanto a Peugeot agoniza no 13º lugar com 1,1% do mercado, tendo sido ultrapassada pela Jeep, que iniciou suas operações como fabricante em março e já acumula 1,2% as vendas.