(Maurício Vieira / Hoje em Dia)
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Favores Pessoais e Políticos na PBH, da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), que vai investigar supostas condutas ilícitas na Secretaria Municipal de Governo, reuniu-se pela primeira vez na última sexta-feira (3) para escolher presidente e relator.
Cinco dos sete componentes da CPI, indicados pelas lideranças, elegeram o vereador Ciro Pereira (PTB) para presidir os trabalhos e Nikolas Ferreira (PRTB) para registrar e reunir as informações no relatório final.
Também participaram do encontro os vereadores Flávia Borja (Avante), Wilsinho da Tabu (PP) e Álvaro Damião (DEM), além de Marcos Crispim (PSC) e Duda Salabert (PDT).
O colegiado retoma os objetivos da CPI do Uso da Máquina Pública, que está suspensa por decisão judicial e aguarda análise de recurso movido pela CMBH. As reuniões ordinárias foram marcadas para as terça-feiras da segunda e da quarta semana de cada mês, às 9h, no Plenário Helvécio Arantes.
Alvo de denúncias, o ex-secretário de Governo Adalclever Lopes foi exonerado em 25 de novembro, conforme publicação no Diário Oficial do Município (DOM). De acordo com os autores da CPI, as denúncias apontam irregularidades na atuação da secretaria.
Para atender aos critérios previstos na legislação e evitar o questionamento judicial, como ocorreu com a comissão anterior, o novo requerimento tem objeto mais definido e enumera cinco denúncias a serem apuradas.
O prazo para conclusão dos trabalhos, que incluem oitivas com gestores, funcionários e testemunhas, audiências públicas, visitas técnicas e solicitação de todos os documentos e relatórios necessários é de 120 dias, prorrogável por mais 60.
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