(Renault/Divulgação)
Desde o lançamento de sua primeira geração, em 1990, o Renault Clio vendeu mais de 11,5 milhões de unidades em 115 países. E a chegada desta quarta geração marca, também, o renascimento do modelo. “O novo Clio traz inovações técnicas sem precedentes em sua categoria, além de uma orientação de estilo inédita”, disse o diretor de operações da Renault, Carlos Tavares, durante a pré-estreia do modelo, na França. “Seu desenho foi criado para despertar o desejo do consumidor, com um apelo mais sensual e menos agressivo”, acrescenta o vice-presidente de design, Laurens van den Acker. Belíssimo, o novo Clio não deve chegar ao Brasil. Aliás, isso já ocorreu com seu antecessor, que substituiu a segunda geração, na Europa, em 2009 e passou batido por aqui – onde esta mesma segunda geração, de 1998, segue viva. Entre as novidades, luzes diurnas com LEDs e o R-Link, um tablet integrado ao console frontal que conecta o Clio com a internet. O sistema conta com visor touch screen de sete polegadas, navegador por satélite (GPS) com informações de tráfego em tempo real, função Driving eco e acesso à Application Store da marca, para download de aplicativos dedicados, entre eles o R-Sound Effects, que cria uma ambientação sonora toda especial, dentro da cabine. Pré-seletivo São três opções de motorização: os TCe 90 e 120, estes dois primeiros movidos exclusivamente a gasolina, além do dCi 90, turbodiesel. O mais potente do trio, o TCe 120, também estreia o câmbio pré-seletivo EDC com seis marchas e embreagem dupla. Outras novidades são o sensor de estacionamento com câmera de ré, a chave inteligente, com reconhecimento presencial para destravamento das portas e partida por botão Start/Stop, e o Bass Reflex, um conceito de sonorização que otimiza a reprodução dos graves, livre de saturações e distorções – a Renault afirma que o desempenho dos alto-falantes é semelhante ao de caixas acústicas domésticas de 30 litros. Mais do que qualquer outra coisa, o novo Clio marca o renascimento da Renault. “Nossa promessa era levar os elementos de design dos carros-conceito DeZir e Alpine A100 para um novo produto e ele está aí”, enfatiza Acker. O Clio é, atualmente, o quarto modelo mais vendido de sua categoria, na Europa. Com 305 mil unidades comercializadas, no ano passado, ele ficou atrás apenas do Ford Fiesta, do Volkswagen Polo e do Corsa que, lá, faz parte da gama Opel. Apesar do excelente volume, modelo teve queda de 13% em relação a 2010. Por aqui, a Renault demorou para acertar uma estratégia que a posicionasse entre as líderes do mercado nacional. E esta estratégia passou pela introdução dos modelos de sua braço romeno, a Dacia, no país. Feitos sob medida para mercados emergentes, Logan, Sandero e Duster caíram no gosto dos brasileiros, batendo os franceses Clio, Mégane Sedan e Grand Tour. E nem mesmo a chegada do Peugeot 208 e da nova geração do C3, da Citroën, deve mudar seus planos. Leia mais na edição digital.