(MOHAMED EL-SHAHED / AFP)
O número de mortos no ataque a uma mesquita na Península do Sinai subiu para 305, informou o procurador-geral do Egito, Nabil Sadeq. Desses 305, 27 eram crianças.
De acordo com Sadeq, o ataque foi conduzido por cerca de 25 militantes que chegaram à mesquita na cidade de Bir al-Abd em cinco veículos. Eles se posicionaram em frente à porta principal da mesquita e às 12 janelas do local antes de abrir fogo contra os fiéis. Eles também incendiaram sete carros estacionados nos arredores.
Nenhuma organização assumiu a autoria do ataque, o mais letal da história moderna do Egito. A mesquita é frequentada por muçulmanos da corrente do Sufismo, considerados hereges por militantes extremistas.
Começou neste sábado (25) o luto nacional de três dias pelo massacre, com funerais, orações e tarjas pretas na imprensa.
Poucas horas depois que o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi prometeu "vingar os mártires", o exército realizou ataques aéreos na área do atentado, na região do Sinai, onde as forças de segurança lutam contra a facção egípcia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).