Olá amiga e amigo advogado, tudo bem?
Não é novidade que a popularização da internet trouxe uma série de mudanças na forma como levamos nossa vida. Você se lembra de como era sua rotina há dez, 15 ou 20 anos atrás? Naquela época, nada de Uber ou Cabify: para ir ou voltar de suas atividades na rua, você precisava depender dos táxis. Se queria assistir a um filme em casa, precisava ir até a locadora e escolher um DVD ou VHS, enquanto algo como a Netflix parecia algo saído de um filme de ficção científica. Quer escutar música? Os bons e velhos CDs eram a opção mais popular numa era pré-Spotify. Claro, você talvez possuísse um celular ou acesso à internet, mas tinha bem menos possibilidades de coisas para fazer com eles.
Assim, se a revolução tecnológica já trouxe tantas mudanças ao nosso estilo de vida, o mundo jurídico obviamente não deveria ficar de fora - ou deveria? Sabemos que este é um meio historicamente conservador, e avesso a quaisquer mudanças de paradigma, sobretudo se forem tão disruptivas quanto à proporcionada pela Uber, por exemplo. Claro, trata-se de uma área sensível, que lida nada menos com a forma com que nosso país se organiza. Porém, e se tais mudanças servirem para tornar este um universo menos burocrático? E se a tecnologia facilitar o acesso do cidadão aos seus direitos e a um profissional para defendê-los? Ou dinamizar o trabalho dos operadores do Direito?
Este é o princípio que norteou a fundação da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs - a AB2L. Trazendo em seu corpo um grande número de empresas de tecnologia voltadas para a área jurídica (as “Lawtechs” do título), incluindo o Juris Correspondente e o Dubbio, a AB2L tem entre seus objetivos o desenvolvimento de tecnologias para a modernização do meio jurídico através da união de forças dos membros participantes, a democratização da informação jurídica por meio da internet e a desmistificação do uso de ferramentas tecnológicas em seu espaço de trabalho por meio dos operadores do Direito.
A AB2L foi formalmente fundada em junho, e desde então tem procurado realizar cada vez mais ações para ganhar visibilidade, como entrevistas a portais de notícias e a realização de eventos, com debates e palestras. O Juris irá participar de um desses eventos, uma mesa redonda que ocorrerá na próxima segunda-feira, a partir das 18 horas, no auditório do IBMEC, em Belo Horizonte/MG. Tal evento trará os representantes dos departamentos jurídicos de grandes empresas como a Localiza e a MRV debatendo as inovações tecnológicas, bem como rápidas apresentações (pitches) de algumas lawtechs, que trarão suas soluções para otimizar os serviços tecnológicos empregados no mundo jurídico.
Os ingressos para o evento já se esgotaram, mas não se preocupe: nas redes sociais do Juris faremos transmissões ao vivo com as melhores partes.
Afinal, democratizar e facilitar o acesso à informação não é a grande vantagem das ferramentas tecnológicas?
Abraços e até a próxima!