Eleições 2022

"O objetivo do governo é sucatear e depois privatizar", afirmou a candidata Lorene durante o debate

Da redação
portal@hojeemdia.com.br
27/09/2022 às 23:46.
Atualizado em 27/09/2022 às 23:57
 (Rede Globo / Divulgação)

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No segundo bloco do debate da TV Globo, os candidatos fizeram perguntas sobre temas selecionados pela emissora, direcionadas a candidatos que escolhessem livremente. Alexandre Kalil (PSD) escolheu a candidata Lorena Figueredo (Psol) para saber o que fará na área da saúde, em caso de vitória.

Lorene respondeu criticando a declaração de Zema sobre recursos que estariam garantidos para a continuidade das obras de hospitais regionais. A candidata do Psol afirmou que os hospitais estão sendo construídos para serem privatizados, porque as contratações estão sendo impedidas pelo atual governo.  “O objetivo do governo  é sucatear e depois propor as privatizaões e parcerias público privadas”.

Na replíca, Kalil começou dizendo que com saúde não se brinca, principalmente com os pobres que dependem do Sistema Único de Saúde. “Quando mexe com saúde é cruel”, disse. 

Na tréplica, Lorene disparou que o partido do governador é de empresários e criticou a proposta do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) a que o governo de Minas quer aderir para equilibrar as finanças. A candidata pediu que seja aberto o acesso aos números e seja feito um fórum junto aos governadores para discutir o assunto. 

A professora universitária disse que "estamos diante de propostas vazias". E que o RFF não vai resolver o problema da dívida, apenas abre perspectivas de contratação de créditos que vão aumentar ainda mais a dívida do estado.

E lembrou quea adesão implica na não realização de concursos públicos e contratação de servidores, o que vai deixar escolas e hospitais vazios, abrindo as portas para a privatização."Todo mundo vai ter que pagar por tudo. Regime de recuperação fiscal, não", destacou.

Lorene Fiqueiredo ressaltou que o Novo é um partido de empresários e que o gerente é muito eficiente para transformar o estado em uma S/A (sociedade anônima). Criticou a falta de transparência nos contratos. Lembrou que a maior parte da dívida do estado é com a União e defendeu um fórum de governadores para discutir questões de interesses comuns.

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