O vôo de Triciane

Jornal O Norte
24/07/2008 às 22:52.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:39

Jorge Lúcio

· A Escola de Aviação Flammarion Wanderley está em festa com sua mais nova aluna de pilotagem, Triciane Wanderley, que na semana passada realizou seu primeiro vôo solo de forma espetacular no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Triciane está recebendo as primeiras horas de instrução de vôo com o Cmte. José Roberto, que é piloto da Wanair e instrutor profissional de pilotagem em aviões.

Depois de vários vôos realizados com a aluna, em treinamento de pousos, decolagens e outras manobras que são exigidas durante o curso, o instrutor decidiu autorizar o vôo solo de Triciane em um horário bem próximo ao por do sol, contando que os controladores dariam preferência aos pousos da sua aluna, como é praxe nestes casos, onde o aluno voa sozinho pela primeira vez.

O previsto seriam três pousos para o vôo solo de Triciane, mas foram feitos somente dois, porque a tráfego na Pampulha ficou intenso após o primeiro pouso de Triciane e os controladores obedeceram a ordem normal de preferência para pouso e aluna foi obrigada a ficar esperando a sua vez de pousar.

Apesar da pouca claridade no momento do seu pouso final, depois de fazer várias curvas de 360° sobre o aeroporto esperando a autorização da torre para pousar, Triciane deu um show de tranqüilidade e perícia ao pousar suavemente na pista da Pampulha, sob o olhar orgulhoso de seu pai, Saulo Wanderley, que deixou seu trabalho apressadamente para assistir ao primeiro vôo solo da filha, quando soube da notícia que ela já estava voando sozinha naquele dia. Triciane é a terceira dos filhos de Saulo a fazer o curso de piloto de avião. Primeiro foi Bruno Wanderley, que foi seguido por Vitor Wanderley e ainda o genro Cristiano Pinto Caetano da Cruz, marido de Triciane, que também já tirou o seu brevet de piloto, todos brevetados através da Escola de Aviação Flammarion Wanderley.

Conforme a legislação em vigor, Triciane deverá fazer quinze horas na Escola de Aviação Flammarion Wanderley, após estas horas iniciais realizadas em avião próprio, que ela já iniciou para fazer suas horas de navegação no Cessna 150 que foi doado por seu tio ao Aeroclube de Montes Claros, em 1984, que ainda se encontra em estado impecável de vôo, com mais de 6.000 horas já voadas até hoje.

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