(Mandel Ngan)
AMÃ - O presidente americano, Barack Obama, declarou nesta sexta-feira (22) em Amã que está "muito preocupado" com a possibilidade de a Síria, onde um conflito sangrento entrou em seu terceiro ano, se transformar em um refúgio para extremistas.
"Estou muito preocupado de que a Síria se torne um enclave para o extremismo, porque os extremistas prosperam em uma situação de caos, prosperam em caso de ausência de poder", declarou Obama durante uma coletiva de imprensa na presença do rei Abdullah II da Jordânia em Amã.
Em dezembro, Washington incluiu em sua lista de organizações terroristas um dos principais grupos rebeldes, a Frente jihadista Al-Nosra, suspeita de ligação com Al-Qaeda.
Obama também prometeu pedir ao Congresso uma ajuda à Jordânia de 200 milhões de dólares, destinados à assistência aos refugiados sírios acolhidos pelo reino hachemita.
Estes fundos devem ajudar a Jordânia a fornecer os serviços humanitários mais urgentes aos refugiados sírios, afirmou o presidente dos Estados Unidos.
"É de partir o coração de qualquer pai ver suas crianças passando por estes problemas", considerou.
Segundo as autoridades, o reino hachemita recebe mais de 460 mil sírios, dos quais 120 mil só no campo de Zaatari (norte).
Em várias ocasiões, a Jordânia pediu à comunidade internacional ajuda para lidar com o grande número de refugiados sírios, que pode chegar a 700 mil até o final de 2013.