O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu nesta terça-feira em defesa de um esforço para mapear a atividade do cérebro humano em um grau sem precedente de detalhamento, numa tentativa de se encontrar melhores maneiras de tratar problemas como o mal de Alzheimer, o autismo, derrames e traumas cerebrais.
Em um evento na Casa Branca, Obama pediu ao Congresso que reserve US$ 100 milhões no ano que vem para dar início a um projeto, chamado de Iniciativa BRAIN, que irá explorar os detalhes do cérebro, que contém 100 bilhões de células e trilhões de conexões.
Obama argumentou que a Iniciativa BRAIN tem potencial de geração de empregos e disse a cientistas reunidos na Casa Branca que a pesquisa tem potencial para melhorar as vidas de bilhões de pessoas pelo mundo.
"Como seres humanos, nós somos capazes de identificar galáxias a anos-luz de distância", disse Obama. "Somos capazes de estudar partículas menores que um átomo, mas ainda não desvendemos o mistério desse quilo e meio de matéria que fica entre nossas orelhas", observou.
Trata-se de um investimento relativamente pequeno dentro do Orçamento federal norte-americano - equivale a menos de um quinto do que a agência aeroespacial dos EUA (Nasa, por suas iniciais em inglês) gasta ao ano só para estudar o sol -, mas ainda não é possível determinar como o Congresso reagirá ao apelo de Obama. As informações são da Associated Press.
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