Encontro entre prefeito Álvaro Damião com representantes do Governo de Minas, da ANTT e da concessionária que administra a via também discutiu intervenções no encontro com a BR-040
(Valéria Marques / Hoje em Dia)
Reunião realizada nesta segunda-feira (7) na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) discutiu a viabilização de obras no Anel Rodoviário. Estiveram presentes, além do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Guilherme Theo, representantes da Concessionária Via Cristais e o subsecretário de Transportes e Mobilidade, Aaron Duarte Dalla, do Governo de Minas. Há um mês, a PBH assumiu a gestão da rodovia.
Na pauta do encontro, o alargamento dos pilares do viaduto do pontilhão do Betânia, de forma a ampliar a capacidade de trafegabilidade naquele ponto do Anel, e uma parceria entre a prefeitura e a concessionária Via Cristais (detentora da concessão da BR-040) para obras no encontro das rodovias.
“Não tem sentido a municipalização do Anel se não for para trazermos melhorais para quem passa por lá. E para isso, não abro mão de parcerias com o governo estadual e federal”, afirmou o prefeito Álvaro Damião. No mês passado a Prefeitura de BH assumiu a gestão de 22,4 quilômetros no Anel – até então uma rodovia sob responsabilidade do Governo Federal.
Cerca de 40 novos radares, com limite de velocidade de 70km/h, devem ser instalados no Anel Rodoviário. Pelo menos é o que prometeu a PBH em 3 de junho, durante o anúncio da municipalização da pista.
O Anel é constituído por três estradas federais - as BRs 262, 381 e 040. A via corta a capital, transportando motoristas e passageiros do Olhos D’Água, no Barreiro, até a Avenida Cristiano Machado, na região Nordeste.
Um trecho de 4,1 quilômetros ainda continua sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) até que sejam finalizadas as obras de ampliação de capacidade, construção de marginais, restauração e melhorias na BR-381 entre Belo Horizonte e Caeté, conduzidas pelo governo federal. Ao fim das obras, que tem previsão de serem concluídas no período de 3 a 4 anos, o trecho será municipalizado.
Reunião na PBH discutiu viabilização de obras no Anel Rodoviário, agora sob administração municipal (Júnia Garrido / PBH)