Obras para acabar com enchentes na região de Venda Nova estão previstas para julho de 2019

Tatiana Moraes
Tmoraes@hojeemdia.com.br
20/11/2018 às 16:45.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:55
 (Enviado via WhatsApp)

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Em até 30 dias a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) apresentará um projeto para solucionar definitivamente o problema das enchentes na região de Venda Nova. A previsão é que as obras comecem até julho do próximo ano. Um decreto emergencial para criar um grupo de trabalho será publicado nesta quarta-feira (21), no Diário Oficial do Município (DOM). 

"A desculpa de que morreu gente porque choveu muito chegou ao limite. As obras começam no máximo em julho", enfatizou o superintendente da Sudecap, Henrique Castilho, durante coletiva na prefeitura. 

O grupo é integrado pelo prefeito, Alexandre Kalil; pelo procurador-geral, Tomáz de Aquino Rezende; pelo superintendente da Sudecap, Henrique de Sousa; pelo secretário de Obras, Josué Valadão; pelo secretário de Planejamento, André Reis; e pelo secretário da Fazenda, Fuad Jorge Noman, que preside o grupo. 

A ideia é contratar, de forma emergencial e sem licitação, uma empresa de engenharia que desenvolva o projeto e execute as obras. Intervenções em toda a região de Venda Nova podem ser realizadas. "Vamos resolver o problema de vez. Não queremos soluções paliativas mais", disse Kalil. 

O prefeito explica que a PBH possui uma tabela com valores médios para cada serviço. A empresa que se adequar a esses preços pode ser contratada. 

Caixa

De acordo com o prefeito, recursos não faltam. "O secretário de Fazenda preside o grupo justamente porque ele comanda o dinheiro", afirmou Kalil, garantindo agilidade no processo. 

Histórico 

Três pessoas morreram no último dia 15 de novembro na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, em decorrência das fortes chuvas que caíram no dia. Uma adolescente foi sugada por um bueiro e mãe e filha foram encontradas mortas abraçadas dentro de um veículo, que ficou submerso. 

Nessa segunda-feira (19), o Coronel Alexandre Lucas cogitou a possibilidade de instalar uma sirene no local. Segundo o prefeito, porém, "o que resolve enchente não é sirene, é obra".

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