Suspeitos não apresentaram notas fiscais ou qualquer outra documentação referente aos materiais encontrados.
Também foram arrecadados insumos, caixas e etiquetas, os quais eram utilizados para tentar conferir uma aparência mais próxima ao produto original. (PCMG/Divulgação)
Cinco homens, com idades entre18 e 22 anos, e uma mulher, de 28, foram presos em flagrante, na sexta-feira (3), por crimes de falsificação, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais.
O grupo foi detido durante operação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Conforme a PCMG, durante buscas em um galpão, foram apreendidas aproximadamente 50 toneladas de sabão em pó falsificado, parte já embalada para distribuição. Também foram arrecadados insumos, caixas e etiquetas, os quais eram utilizados para tentar conferir uma aparência mais próxima ao produto original.
Investigação
A equipe do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes informou que vinha monitorando essa modalidade criminosa, no intuito de coibir a produção e a distribuição dos produtos falsificados, uma vez que tais práticas colocam em risco a saúde da população. Assim, a Polícia Civil e a Sefaz realizaram vasto cruzamento de informações para identificar os autores do esquema criminoso.
Operação
Segundo a PCMG, as equipes da PCMG e da Sefaz constataram paletes prontos para transporte, insumos semelhantes a sabão em pó, material para mistura com o sabão, balanças, além de caixas de papelão que estavam desmontadas e vazias.
Também foram localizadas caixas de papelão montadas, lacradas, etiquetadas e plastificadas para pronta entrega, rolos de etiquetas contendo número de lote, pistolas de cola quente e outros materiais próprios de uma linha de produção completa.
Os suspeitos não apresentaram notas fiscais ou qualquer outra documentação referente aos materiais encontrados, à vínculo contratual ou ao funcionamento da empresa.
Os trabalhos investigativos continuam visando identificar os proprietários do material apreendido, assim como os responsáveis pela distribuição do produto no mercado.