Venda de Alvarás

Operação Falsa Toga prende 12 pessoas por se passarem por promotores de Justiça de Minas

Organização criminosa simulava venda de alvarás de soltura para extorquir parentes de presos em território mineiro

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
08/10/2025 às 11:31.
Atualizado em 08/10/2025 às 12:44
Grupo fazia ligações telefônicas para parentes de presos em Minas Gerais e, passando-se por membros do Ministério Público, cobrava dinheiro em troca de suposta fiança (Divulgação)

Grupo fazia ligações telefônicas para parentes de presos em Minas Gerais e, passando-se por membros do Ministério Público, cobrava dinheiro em troca de suposta fiança (Divulgação)

Doze pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (8) durante a Operação Falsa Toga, deflagrada pelos Ministérios Públicos de Minas Gerais (MPMG) e do Ceará (MPCE). A ação teve como foco uma organização criminosa que se passava por promotores de Justiça para extorquir parentes de detentos.

De acordo com o MPMG, o grupo fazia ligações telefônicas para familiares de presos em Minas, cobrando falsas "fianças" em troca de supostos alvarás de soltura.

As prisões foram cumpridas no Ceará, onde foram realizados 13 mandados de busca e apreensão em cidades como Fortaleza e Maracanaú. A operação visou desarticular a quadrilha que, por meio de fraudes, conseguia extrair dinheiro das vítimas.

Conforme as investigações do Gaeciber (Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos) do MPMG, a organização criminosa agia de forma coordenada, com constante abertura e encerramento de contas bancárias e linhas telefônicas para ocultar a origem do dinheiro. A análise dos extratos bancários confirmou um fluxo constante de transferências, indicando a atuação orquestrada.

A operação contou com o apoio das Polícias Militar e Civil de Minas Gerais e do Ceará. As apurações continuam sob sigilo.

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