Professor WendelFormado em Comunicação Social e Artes Cênicas pela UFMG. Professor universitário e deputado estadual pelo Solidariedade

A cultura reabre suas portas em Belô

05/11/2021 às 20:07.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:12

Depois de quase dois anos de pausa em suas atividades, os espaços culturais e de lazer em Belo Horizonte retomam suas atividades integralmente e de maneira presencial, acompanhando o ritmo do calendário de vacinação e dos índices sanitários da Covid-19, que têm apresentado um cenário cada vez mais positivo. O novo panorama torna mais seguro o retorno sem restrições das atividades presenciais de bares, centros culturais, museus e parques em Belo Horizonte.

A pandemia de Covid-19 causou um hiato nas atividades culturais da capital, setor que foi o último a retornar, sendo assim um dos mais prejudicados, dado seu caráter de atividade não essencial segundo as diretrizes da OMS. E durante essa parada do setor cultural, nós belo-horizontinos sentimos na pele a falta que a arte faz, assim como também fomos convidados a refletir sobre a real importância da cultura como um todo em nossas vidas. Um exemplo disso foram as inúmeras lives musicais e teatrais que foram realizadas por meio de plataformas digitais, visando suprir parte da falta que ir em um teatro ou estar em um ambiente cultural nos faz.

Graças à efetividade da campanha de vacinação, a saudade dos espaços culturais fica para trás, dando lugar a uma nova fase em que retomamos em 100% da atividade de Belo Horizonte, trazendo mais vida e cores para a cidade.

Aproveito para dar destaque aos centros culturais, equipamentos da prefeitura de Belo Horizonte que desempenham um papel sociocultural importantíssimo levando arte, cultura e lazer para a periferia, além de oferecer oportunidades para pequenos artistas, que dependem desses espaços para mostrarem seu trabalho. Com oficinas, exposições e outras atividades, os centros culturais da capital dão voz à população que não tem acesso a locais e plataformas artísticas elitizados, democratizando assim o acesso a este bem tão essencial ao ser humano: a arte, em suas diferentes roupagens.

Com 82,7% da população vacinada, a entrada livre em locais públicos como parques, museus e centros culturais já é uma realidade, mas vale lembrar que o uso de máscara e álcool em gel ainda é obrigatório, bem como a adoção do distanciamento social, a fim de garantir que os boletins epidemiológicos continuem apresentando queda nos índices de propagação, casos confirmados e óbitos, garantindo a permanência da capital na zona verde de enfrentamento a Covid-19, e principalmente preservando a vida.

Viva a cultura e viva a ciência! O setor cultural de Belo Horizonte pode finalmente respirar aliviado, dessa vez com segurança.

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