No dia 3 de janeiro aconteceu o lançamento da 46ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança em Belo Horizonte, realizada pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc), presidido pelo competente Rômulo Duque. O evento foi na sede da Funarte/MG, no bairro Floresta. Apaixonado pela cultura e formado em Artes Cênicas pela UFMG, fico feliz em ver, mais uma vez, a realização desta importante campanha para as artes e a cultura em nossa capital. Quando vereador de BH, fui o autor do projeto que originou a Lei 11.060/2017, que dispõe sobre a oficialização da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte. Com isso, ressaltamos a relevância deste evento, o destaque e a atenção que ele merece do poder público.
Realmente, a Campanha de Popularização do Teatro é muito relevante. Ela representa a maior maratona cultural de artes de Minas Gerais, que levará ao público 150 espetáculos de teatro adulto e infantil e de dança. Há 52 estreantes, que promovem uma renovação dos gêneros e abordagens artísticas. Serão mais de mil sessões a preços populares em diversos espaços da cidade, no período de 3 de janeiro a 16 de fevereiro. Esta 46ª edição tem como tema “Você na Campanha!”, pois o principal propósito é aproximar o evento das pessoas e mostrar que todas elas fazem parte do projeto, seja como público, como artista ou prestador de serviços. Esta Campanha também vai acontecer nas cidades de Betim, Contagem, Confins, Juiz de Fora, Ribeirão das Neves e Sete Lagoas.
Esta democratização é relevante, porque o teatro e a dança fazem parte do cotidiano do ser humano desde os primórdios da civilização. O humano primitivo caçava e era selvagem, por isso sentia necessidade de dominar a natureza. Nessas necessidades surgem o desenho e o teatro na sua forma primitiva. O teatro primitivo eram danças dramáticas coletivas, que tratavam do seu dia a dia, uma espécie de ritual de celebração, agradecimento ou perda. Portanto, teatro e dança são formas de expressão social e política do ser humano, para além da arte ou do entretenimento. Os textos e as encenações são reflexos de formas de pensamento, épocas e vivências sociais e retratam um período ou uma sociedade. Por toda essa importância social e cultural para as comunidades, a política tem que apoiar campanhas como esta. Agora, como deputado estadual e vice-presidente da Comissão de Cultura da Assembleia, continua meu empenho em prol da valorização da arte e da cultura.